sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A gente não escolhe

Depois de mais de um mês... estou de volta!


A gente não escolhe



A gente não escolhe quem amar, com quem se envolver, a quem se doar...


Erramos uma vez e prometemos a nós mesmos que isso não vai acontecer de novo, mas... Bem, nem é necessário dizer o que vem depois do “mas”.


Eu queria poder escolher quem amar... se eu pudesse fazer isso, amaria alguém que também me amasse (óbvio), alguém que fosse alegre, do bem, alto astral, alguém em quem eu confiasse e alguém que eu admirasse SEMPRE! Que não me desse um motivo sequer para perder a tal admiração, o tal “encantamento”. Uma amiga minha sempre diz: “Não existe amor sem admiração, se acaba a admiração... já era”.


Há algum tempo acreditei ter encontrado esta pessoa, a pessoa exata para admirar, respeitar, ser fiel e amar... amar incondicionalmente. E vejam a sorte que tive... ele também me amou!!! Amou-me tanto que mudou sua vida por minha causa, que abriu mão de uma história sólida (a vista dos de fora) para construir outra mais sólida ainda e sabe com quem??? Comigo!!!! Sortuda eu não é mesmo???


Mentira! Ele está lá e eu cá! Mas por que meu Deus? Por quê? Erro meu, erro dele... não é preciso buscar a culpa nem colocá-la em nenhum de nós, deu “pane no sistema”.


No meu caso pane até na minha saúde. Uma crise de hipertensão, problemas de gastroenterite, insônia e muitos, mas muitos lecinhos klenex.


De uns dias para cá, eu andei caindo no posso, chorando pelos cantos e fora deles, lamuriando meu "atual" fracasso sentimental, me achando a pior pessoa do mundo: não valorizada, rejeitada, esquecida... logo eu que lutei tanto por este amor.. por que fiquei sem ele?



Por horas me sentia culpada por todas as tristezas e angústias minhas, dele e até do mundo inteiro (principalmente das pessoas que eu amo – família e amigos – e que envolvi na minha “triste história”, envolvi no meu sofrimento).



Agora não sinto mais culpa, sinto apenas tristeza... tristeza por ainda não ter dado certo, tristeza por ter esperado tanto e não ter tido minha recompensa. O engraçado de tudo isso é que sempre, sempre messssssssssssmo eu falei em fazê-lo feliz e não em que ele me fizesse. É, acho que isso é AMOR!



Arice :)