quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ainda sobre "As Formigas"

Fascinante!!!!!

Estou enlouquecida, lamentando ter tantas outras coisas para fazer e não ter podido dedicar todas as horas do meu dia para a leitura...
Mas bem que rendeu. Estou indo deitar depois de ler até a página 162.
Vou dormir com um trecho em minha mente, que aproveito o espaço para compartilhar:

"Quando o homem tem medo, se sente feliz ou com raiva, suas glândulas endócrinas produzem hormônios que atuam apenas sobre seu próprio corpo. Giram em circuito fechado. O coração se acelera e ele transpira, faz caretas, grita ou chora. É uma atividade apenas sua. Os demais olham-no sem compaixão com a compaixão que a intelectualidade se decidiu adotar.
Quando a formiga tem medo, se sente feliz ou com raiva, seus hormônios circulam pelo corpo, saem dele e penetram no corpo das outras formigas. Graças aos fero-hormônios, ou ferômonios, são milhões de criaturas que gritam e choram ao mesmo tempo.
Deve ser uma sensação incrível sentir as coisas vividas pelos outros e fazê-los sentir tudo que nós mesmos sentimos..." (WERBER, 2008, p. 138, 139)

Acho que este trecho vai render outros escritos, por hora me basto em dizer: uma mesma situação é capaz de produzir diferentes sensações (dores, medos, culpas...) nas pessoas. Mas jamais podemos subestimar a sensação do outro, a dor do outro. Nem substimar a capacidade que cada indivíduo tem de suportá-la.

A®ice

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